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Força Sindical - A Central Neoliberal


 De Medeiros a Paulinho. 

 "O leitor tem a oportunidade de (re)ler esta nova versão, bastante atualizada, do livro Força Sindical: a central neoliberal, de Vito Giannotti. Central nascida em 1991, em plena explosão do neoliberalismo no Brasil, a Força Sindical significou, desde sua gênese, uma fusão entre o velho sindicalismo atrelado e dependente do Estado, por um lado, e, de outro, o ideário e a pragmática de fundo neoliberal, privatizante e defensor das "belezas do mundo do mercado". Através do resgate da trajetória de seus principais dirigentes, bem como do balanço da sua atividade prática, Vito Giannotti mostra como a Força Sindical veio para preencher o espaço que anteriormente era representado pelo velho peleguismo (que se tornava completamente obsoleto) e para constituir-se na nova direita sindical, atuante, dinâmica e orgânica no sindicalismo brasileiro. Contraponto sempre marcante em relação à CUT, a Força Sindical esteve presente nas campanhas de Collor, na batalha ideológica da direita em favor das privatizações que destroçaram o parque produtivo estatal brasileiro durante os governos Collor, Itamar e FHC, nas campanhas contra a desregulamentação do trabalho, enfim, em todos os embates que a direita se empenhou. Por isso trata-se de uma prática sindical que tem seu significado essencial como desconstrutor e desorganizador de um sindicalismo combativo e autônomo. Nas palavras do autor: "O neoliberalismo que a Força Sindical defende, pressupõe exatamente a destruição da força do sindicalismo. As medidas econômicas e sociais do neoliberalismo levam à anulação da função dos sindicatos. Vão nesse sentido a terceirização, o serviço precário e temporário, a desregulamentação das relações entre capital e trabalho com o fim dos direitos coletivos e a volta da relação leonina ... na negociação entre o patrão e o trabalhador." Suas oscilações programáticas, que ocorrem circunstancialmente, demonstram o forte pragmatismo da Força Sindical, hoje a principal máquina de absorção nefasta de recursos do FAT, que não titubeia em fazer a política do pão e do circo, como os encontros "de massa" da Central, onde o mundo da sorte e da lotérica aparecem como a "resposta" da Central para o destroçamento social do país. Da qual ela é parte ativa, atuante. Com esse desenho, a Força Sindical converteu-se no escoadouro daqueles "dirigentes sindicais" que se opunham, política e ideologicamente, ao novo sindicalismo, de corte mais combativo e, por outro lado, necessitavam distinguir-se também do peleguismo sindical de que fizeram parte vários dos dirigentes da Força Sindical. E rompiam, também, como é o caso de Medeiros, com um passado militante anterior, no interior do PCB e de seu sindicalismo, aderindo a uma prática política e ideologicamente articulada e sintonizada com os interesses do neoliberalismo e que desempenha papel de destaque na desorganização dos trabalhadores. Vito Giannotti mostra o resultado de uma simbiose entre o ideário neoliberal das eras Collor e FHC e o velho peleguismo herdeiro da estrutura sindical getulista: a Força Sindical e seu sindicalismo de negócios. Cuja prática a tornou particularmente conhecida como Farsa Sindical". Ricardo Antunes Professor de Sociologia do IFCH/ Unicamp -SP

Acesse: http://pueblolivraria.com.br

FICHA DO LIVRO

Editora: Mauad
Páginas:312

ISBN85-7478-071-5


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